DM16E1 – DM4E1. Multiplexadores PDH.
DM16E1 – DM4E1
Multiplexadores PDH

A família de produtos DM16E1 Series II e DM4E1 Series II apresenta multiplexadores PDH conforme normas G.751 e G.742, em gabinete metálico para rack de 19″. Opera com multiplexação de canais E1, Ethernet, V.11 e E3 em feixes óticos ou elétricos de 34M.

Características
  • Operação em anel misto com equipamentos DM16E1 Series II e DM4E1 Series II, compartilhando o mesmo link E3, reduzindo custos na implementação de sistemas centralizados e distribuídos.
  • Mapeamento de tributários flexível permitindo a configuração dos tributários em qualquer posição dentro do agregado E3.
  • Interface opcional Bridge Remoto Ethernet 10/100BaseT, compatível com VLAN, possibilitando o uso como ponto a ponto Inverse Multiplexer, para funcionamento em anel ou com saídas nas interfaces E1 (G.703). Pode operar em taxas de N x 2.048kbit/s.
  • Interface opcional E3 elétrico interno possibilitando transmissão de um link E3 elétrico de forma redundante nos agregados óticos (modem ótico) ou a entrada de um E3 elétrico estruturado em um anel composto por equipamentos DM16E1 Series II ou DM4E1 Series II.
  • Roteador interno com duas interfaces WANs (WAN1:DMLAN, WAN2:PPP/Frame Relay) e uma Ethernet (10BaseT) possibilitando a gerência SNMP ou upgrade remoto de software, assim como acesso IP a equipamentos de outros fabricantes.
  • Topologia de operação configurável possibilitando o uso em ponto a ponto, anel, linha, modem ótico, ou regenerador/conversor de interface.
  • Canal de serviço usando telefone comum (opcional).
  • Gerência remota SNMP ou via terminal VT100, permitindo configuração, verificação de estados e ativação de testes.
  • Anel com fibra bidirecional otimizando o uso de fibras instaladas.
  • Menu de configuração rápida permitindo configuração dos parâmetros chave para a gerência SNMP em apenas uma tela.
  • Backup do link agregado opcional, permitindo troca a quente (hot swap). Possui dois slots de agregado, podendo funcionar com ou sem redundância, conforme a aplicação.
  • Desligamento automático do Laser quando agregado em LOS, aumentando a segurança da instalação e manutenção dos links óticos.
  • Alimentação redundante com fonte de alimentação (FAL) secundária. Suporta troca a quente (hot swap). O modelo da FAL é o mesmo para alimentação em AC ou DC.
  • Geração de alarmes selecionáveis por porta. Possui três entradas para alarmes externos ao equipamento e saída de alarme em contato NA/NF.
  • Loops para teste ativados local ou remotamente. BERT para a interface V.11.
  • LEDs indicadores do estado dos agregados, tributários E1, fontes de alimentação, link Ethernet, canal de serviço, equipamento em teste ou alarmado.
Aplicações

Topologia Ponto a Ponto

O equipamento sai de fábrica configurado para esta topologia, não necessitando de nenhum tipo de configuração quando forem utilizados apenas os tributários E1 (G.703). O agregado 1 será considerado como link principal e o agregado 2 como link backup, com backup automático.

 

Topologia Ponto a ponto

 

No modo Inverse Multiplexing, a porta Bridge é capaz de dividir os dados recebidos em canais E1.

 

Topologia Inverse Multiplexing

 

Quando no modo Inverse Multiplexing, alguns E1’s passam por caminhos diferentes (por exemplo, SDH ou via satélite). Desta forma o DM16E1 Series II e o DM4E1 Series II implementam maior tolerância para diferenças de relógios entre os tributários E1 e também para o agregado E3.

 

Topologia Ponto a Ponto Bridge 100M

Funciona como um multiplexador ótico que opera a uma taxa de 155Mbit/s (quando utilizando protocolo proprietário).

A interface Bridge pode utilizar um canal dedicado de até 100Mbit/s (quando utilizando protocolo proprietário).

Disponibiliza 16 canais para o mapeamento das interfaces TDM (G.703, V.11 ou Router para gerência dedicada). Ainda, é possível utilizar as duas interfaces de agregado ópticas de modo a garantir a redundância (operação Main e Backup).

 

Topologia Ponto a Ponto Bridge 100M

 

Topologias em Anel

Os anéis Cross Ring e Regular Ring são constituídos bidirecionalmente (anel leste, anel oeste) como em sistemas SDH: um dos anéis é usado pelo link principal enquanto o outro é reservado para as situações de falha. Pode-se usar conexões elétricas ou ópticas com 2 fibras ou monofibra.

No anel Cross Ring é necessário instalar duas placas por equipamento. Tem-se, porém a vantagem de poder usar links monofibra entre os equipamentos no anel. Instalações com interfaces ópticas monofibra são mais econômicas e fáceis de instalar. Nesta topologia as placas de agregado podem ser substituídas sem destruir o link de dados.

O anel Regular Ring pode operar com uma ou duas placas por equipamento. Tem a desvantagem de haver perda de dados no equipamento se a placa usada pelo anel principal for retirada a quente.

 

Topologia em Anel

 

Topologia em Linha

Essa topologia pode ser vista como um anel quebrado: todos os equipamentos mediadores (Line Network) devem ser carregados com duas placas de agregado enquanto os das pontas (Line Terminator) podem usar uma placa apenas. Não possui backup sendo que os dados serão perdidos se qualquer seção do link cair.

 

 

Topologia em Linha

 

Topologia Regenerador

Usada para regenerar sinais diretamente na interface óptica. Os dados recebidos por um agregado são repassados diretamente para o outro e vice-versa. Nessas topologias os dados de tributários são ignorados.

 

Topologia Regenerador

 

Topologias Modem Ótico e Conversor

Na topologia conversor de interface, pode ser utilizada uma placa óptica e uma placa elétrica em cada Slot de agregado. Caso seja necessário converter E3 elétrico para fibra com operação 1 + 1 (modem ótico), devem ser instaladas duas placas de agregado ópticas e uma placa E3 elétrica na posição da placa de Bridge remoto. A placa E3 elétrica interna é denominada DM16E1 Series II-E3Ei.

As topologias modem ótico transparente, regenerador e conversor de interface transparente permitem interoperabilidade com interfaces ópticas a 34Mbit/s de outros fabricantes com ou sem a estrutura de frame.

 

Topologia Conversor

 

 

Topologia Conversor com proteção

 

Topologia Modem Ótico em Anel

Nas topologias de modem ótico em anel é possível receber um tributário E3 estruturado de fora do anel e inserir seus E1s no anel, permitindo desta forma que equipamentos de outros fabricantes ou rádios ligados a equipamentos remotos compartilhem um mesmo anel.

 

Topologia Modem Ótico em Anel